A gente joga todo dia.Joga todo dia a partida do jogo, que se chama vida.
No fim das contas, sempre tem a última casa. Para todo mundo, um de cada vez.
Talvez seja por isso que, quando alguém chega antes da gente à última casa, sintamos essa “perda”, só que não percebemos que, na verdade, não foi o jogo que a gente perdeu.
Consolador talvez seja o fato que, pelo menos conceitualmente, quem chega lá, já ganhou.
Ainda não ganhamos o jogo, mas o dado rola, dia após dia.
É um dado de facetas infinitas.
É um tabuleiro com casas limitadas.